segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Árbitros do DF fazem greve e não querem novo diretor de arbitragem

O Candangão de 2012 está fadado realmente a ser um amontoado de problemas. Primeiro os clubes definiram mudança de 10 para 12 clubes, em desencontro com a legislação esportiva. Ainda, abriram espaço jurídico para que os clubes que não fazem parte dos 12 do campeonato, possam entrar na Justiça e parar o campeonato. É a situação do Dom Pedro II, que através do seu presidente, Cléver Rafael, prometeu ir aos tribunais em busca de seus direitos, pois ficou de fora da festa candanga.

A mais nova ameaça de não início da competição, veio do Sindicato dos Árbitros do Distrito Federal, que protocolou na Federação Brasiliense de Futebol, um documento afirmando que são contrários à indicação de Alexandre Andrade, ex-árbitro, para assumir a presidência da Comissão de Arbitragem do Distrito Federal.

Conforme o Programa Jogo Aberto DF, da TV Bandeirantes de Brasília, o documento encaminhado pelo sindicato dos árbitros traz que: “os juízes explicam que "os clubes, a exemplo do que ocorre em todo país, não podem definir membros de comissões de arbitragem, assim como os árbitros não indicam treinadores de clubes". Ainda de acordo com o SAF/DF, "Alexandre Andrade, nome indicado por dirigentes de clubes, não conta com apoio da classe".

Quem assina pelo Sindicato dos Árbitros do Distrito Federal é José Caldas, ele que é o presidente do instituição. A Federação Brasiliense de Futebol, através de seu diretor técnico, Marcio Coutinho, ainda não se manifestou sobre o assunto. Em 2007, após o Ceilândia Esporte Clube não querer árbitros do DF no Candangão daquele ano, a Federação Brasiliense de Futebol importou árbitros de São Paulo, Minas Gerais e Paraná para que a competição acontecesse.


Sérgio Porto/DF

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