O VALOR DA ORGANIZAÇÃO
Hoje, Brasília pode ser considerada a
capital do basquetebol brasileiro, graças ao poderio da equipe
representativa da cidade – UNICEUB – no NBB.
O grande mérito
dessa equipe que nos últimos quatro campeonatos foi finalista em todos,
tendo um segundo lugar, três primeiros títulos consecutivos, deve-se ao
seu conjunto em que todos os jogadores são brasileiros e jogam juntos
há vários anos, provando que em qualquer equipe de esporte coletivo, o
que vale é o conjunto – Guilherme , Alex, Nézinho, Arthur e Lucas
(Cipriano) – onde os titulares têm reservas a altura, para que o padrão
de jogo não caia.
Já o futebol brasileiro???????????????????
Alguém é capaz de escalar o time principal, se é que existe! Ou melhor:
Alguém é capaz de saber quem serão os convocados para a Copa, a excessão
de Neymar e Ganso?
A seleção de 58, primeiro título mundial
para o Brasil, todos os saudosista sabem de cor – Gilmar, Djalma Santos,
Belini, Orlando e Nilton Santos – Zito e Didi – Garrincha, Vavá, Pelé e
Zagalo .
A Seleção de 62, bicampeã. Com poucas mudanças, todos
guardam de cor: Gilmar, Djalma Santos, Mauro, Zózimo e Nilton Santos –
Zito e Didi – Garrincha, Vavá, Amarildo (Pelé contundiu-se no primeiro
jogo) e Zagalo.
Em 1970 veio o tricampeonato, também com uma
seleção definida de há muito tempo: Felix, Carlos Alberto Torres, Brito,
Piazza e Everaldo - Clodoaldo e Gerson – Jairzinho, Tostão, Pelé e
Rivelino.
Tivemos mais dois títulos, mas sofridos, sendo que um
foi na decisão em penalidades máximas, e o outro graças a dois ou três
jogadores fora de série...Ronaldo, Ronaldinho Gaucho e Romário.
E,
agora: O que vai acontecer dentro de casa. Repetição de 1950? Naquela
época o Brasil era disparado o melhor, mas perdeu para seu egocentrismo,
perdeu para o já ganhou, perdeu nas comemorações de véspera.
Vamos
aproveitar a Olimpíada de Londres, para começar um trabalho sério e
acabar com as experiências e, principalmente com as intromissões de
jornalistas, dirigentes e torcedores na escalação do time, a fim de
evitar que dirigentes coloquem jogadores no banco de reservas, a
exemplo do que aconteceu no São Paulo.
Seguir as lições do UNICEUB e do Voleibol é esperar resultados positivos.
Essa é Minha opinião.
Ruy Telles
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