Depois de montar uma fábrica de trens em Hortolândia (SP), a espanhola CAF se  prepara para disputar o projeto do Trem de Alta Velocidade que deverá ligar as  cidades de Campinas, São Paulo e Rio. 
A CAF negocia com conterrâneos a formação de um consórcio. A empresa vai  incluir na oferta o compromisso de montar o trem-bala no interior de São Paulo. 
"O nosso interesse foi informado à presidente Dilma pelo rei Juan Carlos [que  visitou o Brasil em junho]", disse Paulo Fontenele, diretor-presidente da CAF Brasil. 
A empresa investiu R$ 240 milhões em Hortolândia, onde tem uma estrutura  para montar 500 carros por ano. 
Com pedidos da CPTM,dos Metrôs de São Paulo e do Recife e do VLT de Cuiabá,  a CAF Brasil, com pouco mais de três anos com operação industrial no país, já  fatura mais do que a matriz. "O baixo investimento na Espanha e os projetos no  Brasil tendem a manter essa situação nos próximos anos", diz. 
Com a CAF veio a HM. A construtora foi contratada para erguer a fábrica de  Hortolândia. Decidiu ficar. 
Segundo o diretor comercial, Ramon Remacha, depois de pôr em pé 40 mil  metros quadrados de construção, surgiram outros negócios. 
A empresa foi contratada para construir outras duas fábricas de conterrâneas:  Gonvarri (do setor siderúrgico) e GH (fabricantes de equipamentos industriais). 
O negócio deu tão certo que a HM decidiu lançar dois prédios residenciais, em  Campinas. Remacha olha agora os parques eólicos. Nem precisa. A empresa já é  maior que a matriz. 
Colaboração 
MME-Assessoria de Comunicação 

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