Advogado Miguel Alfredo Jr continua como interventor da Federação Brasiliense de Futebol (foto: site Voz do Apito)
Faltando pouco mais de um ano para a Copa das Confederações em Brasília e a dois anos da Copa do Mundo de 2014, a Federação Brasiliense de Futebol continua sob intervenção. A expectativa é que com a publicação do acórdão do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDF) que se refere à intervenção da entidade que cuida do esporte do DF, é que as eleições pudessem serem realizadas.
Entretanto, a decisão da Justiça colocou mais uma preocupação aos desportistas da Capital do Brasil. Só será possível eleição na Federação Brasiliense de Futebol, após o julgamento final do caso, que não tem data prevista para acontecer.
O Tribunal de Justiça do Distrito Federal condenou o então presidente da entidade candanga, Fábio Simão, e o seu vice, Paulo Araújo, a cinco anos de afastamento por improbabilidade administrativa, tudo em função de repasses de convênios ao Brasiliense, Gama e CFZ. Paulo Araújo garante que não tem nada a ver com os repasses, pois na oportunidade o presidente da entidade era Fábio Simão.
A decisão da Justiça ainda determina que o segundo vice-presidente "continuará exercendo as atribuições decorrentes de seu cargo, sob a administração do administrador provisório, até que se consume a coisa julgada e seja realizada assembléia geral para eleição dos novos integrantes da administração da FBF". O interventor da Federação, Miguel Alfredo Junior continua à frente da Federação Brasiliense de Futebol, até que haja o julgamento final da justiça.
Com a expectativa que foi criada em função de que a intervenção poderia acabar, vários nomes foram ventilados como candidatos à FBF. O diretor do Ceilandia, José Beni, o presidente do Dom Pedro, Cléver Rafael, do Botafogo-DF, Walter Teodoro, além do chefe de gabinete do GDF, Claudio Monteiro.
GAMA QUER O DESBLOQUEIO DE SUAS CONTAS
Brasiliense, Gama e CFZ, além da própria Federação Brasiliense foram os beneficiados com a verba fornecida pela Secretaria de Esportes, na época comandada por Weber Magalhães. No caso do Gama, o clube teria uma dívida ainda de R$ 22 mil. O diretor do clube, Miguel Peres, falando à Rádio Brasilia afirmou que: “Vamos buscar na justiça o desbloqueio de nossas contas. Vamos pagar o que devemos. O Brasilense é o maior beneficiário, além do CFZ. Porque só o Gama está sendo punido?”, disse o diretor gamense.
ENTENDA O CASO
A instituição que cuida do futebol de Brasília está sob intervenção, em função do Convênio 03/2004 do Governo do Distrito Federal com a Federação, que repassou o valor de R$ 2.160.000 mil, sendo que a instituição ficou com valor em torno de R$ 300 mil. O Brasiliense ficou com R$ 1,5 milhão, o CFZ com R$ 90 mil e o Gama com R$ 190 mil. O Ministério Público considerou o repasse como irregular e exige a devolução dos valores.
Sérgio Porto, Brasília/DF
http://twitter.com/SERGIOPORTODF
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