sexta-feira, 7 de setembro de 2012

CROCODILO

 
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Carta aberta ao jornalista Chico Pinheiro

Espero que o senhor tenha tido a oportunidade de assistir ao quadro “SOLETRANDO” no programa Caldeirão do Huck, no sábado, dia 25 de Agosto, coincidentemente o dia que se comemorava o Dia do Soldado, data em que se homenageia a figura de Duque de Caxias, insigne herói e patrono do Exército Brasileiro, 1ª instituição em credibilidade nas diversas pesquisas realizadas no Brasil.
O programa é da mesma emissora que lhe paga para você destilar o ódio e falar o que quiser, mesmo que para isso tenha que atacar e vomitar raiva, como fez recentemente,no tele jornal BOM DIA BRASIL, em matéria sobre o resultado do IDEB, onde das 30 melhores escolas públicas do país, DEZ SÃO MILITARES.
Ali, o senhor fez o que pode para atacar e tentar desmerecer a posição de destaque alcançada por Colégios Militares do Exército e da Polícia Militar. Só não conseguiu porque Rodrigo Pimentel, ex-aluno do Colégio Militar e mesmo sendo atacado por você, soube defender a instituição que tão bem conhece.
Pois bem, no referido programa, acima citado, dois jovens alunos, um menino de Recife e uma menina de Manaus, travaram uma batalha cultural, poucas vezes vista naquele programa, demonstrando enorme conhecimento da nossa língua portuguesa. Passaram mais de vinte minutos, soletrando e acertando diversas palavras, que segundo o Professor Sérgio Nogueira, eram palavras dificílimas e pouco usuais no nosso dia-a-dia.
Depois de muito tempo a menina errou uma palavra e foi desclassificada. E o que isso tem com o assunto de escolas militares. É que os dois jovens são alunos de Colégios Militares do Exército. A menina é do Colégio Militar de Manaus e o garoto é do Colégio Militar de Recife.
Assim como no IDEB, eles passaram por um concurso e uma avaliação nacional. Ultrapassaram e venceram vários concorrentes, por seus méritos e por sua formação chegaram à semifinal do programa Soletrando, sendo que o rapaz, ao vencer sua concorrente, já está nas finais do programa.
Diferentemente do que o senhor falou no BOM DIA BRASIL, nos Colégio Militares não é do tipo: “eu mando e você obedece”. Isso chama-se muito estudo, disciplina e hierarquia, que deve existir até no seu emprego. Experimente chegar atrasado, drogado, ou bêbado, na Globo, na hora de apresentar seu jornal, ou ainda, fale mal do seu chefe e veja o que vai acontecer.
Isso não é militarismo, é disciplina e hierarquia, que serve para todos os segmentos da sociedade e de nossa vida. Nos Colégio Militares os professores não faltam, não fazem greve, cumprem horários. Os alunos também cumprem os horários e respeitam os mais velhos, principalmente os professores.
Falo em meu nome, mas tenho certeza que os militares acham que você não precisa falar bem deles e de suas organizações militares em seus programas, mas pedem e exigem que o senhor respeite, elogie e concorde com o que diz o Ministério da Educação, Órgão Federal do Executivo, do QUAL FIZ PARTE COMO FUNCIONÁRIA DURANTE 30 ANOS DA MINHA VIDA, no cargo de Técnica em Assuntos Educacionais, Nível Superior, que faz parte de um governo que deve ter a sua matiz e que não deve ser
contestada: o ensino nos colégios, administrados pelos militares, está entre os melhores do país.
Por que o senhor não desfila o mesmo ódio pelos "maus feitos" ocorridos nos segmentos do governo, tais como "mensalão", "dinheiro na cueca" e tantos outros desvios de condutas de políticos ligados ao governo.
O resto é demagogia e incompetência, inclusive de quem ignora isso ao noticiar essa verdade em rede nacional de televisão.
Por coincidência nesse sábado, 1 de setembro, mais um jovem se classificou para as finais do Soletrando e sabe onde ele estuda, no Colégio Militar de Porto Alegre.
Como disse Luciano Huck, no programa de ontem:
- "Teremos uma final do Soletrando, com três alunos só de Colégios Militares do Exército.
É isso aí, seja pelo menos coerente e pense antes de tecer comentários e opiniões que só dizem respeito ao senhor mesmo.

Colaboração: Maria Helena ---Professora, Pedagoga, Bacharel em Direito, Pós-Graduada em Gerenciamento e Administração de Recursos Humanos.

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Série D: Ceilândia se prepara para a batalha diante do Friburguense


Depois de três partidas sem vencer (duas derrotas e um empate), o Ceilandia se prepara para a batalha de domingo, 15 horas em Nova Friburgo, no Rio de Janeiro. Será o jogo da volta diante do Friburguense, já que na partida de ida, as duas equipes ficaram no empate sem gols.
Pelo regulamento da competição, o Ceilandia joga por empate com gols para passar para a próxima fase da competição. Quem vencer passa para a próxima fase da competição.
No Ceilândia, depois de fazer alterações na equipe, o técnico Adelson de Almeida comanda o time em treinamento coletivo nesta quarta-feira. A tendência é que o treinador mantenha seu time no esquema 3-6-1, com o experiente Dimba atuando isolado no ataque.
O próprio Dimba, em entrevista à Rádio Fibra de Brasília disparou que: “Abdicamos de jogar. Não fomos quase ao ataque. Temos agora que buscar fora de casa a classificação”, falou o experiente jogador sobre o desempenho de seu time.
O lateral direito Alcione que retornou de lesão e foi a surpresa na equipe no domingo, no Abadião, deve ser mantido com a camisa número 2, na ala
direita. A delegação do Gato Ceilandia segue para o Rio de Janeiro, provavelmente na manhã de sábado.
Quem passar para a próxima fase enfrenta o CRAC de Catalão ou o Nacional de Nova Serrana, de Minas Gerais.

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Ney da Mata teria deixado o Brasiliense por não aceitar “interferências”

O Brasiliense é o representante do Distrito Federal na série C do brasileiro. O time candango está na penúltima posição do grupo B, com 11 pontos ganhos. Vem de vitória, 2 a 0 diante do Madureira, no Serejão.
Conforme relatos de torcedores do clube à reportagem da Rádio Fibra de Brasília, o treinador Ney da Mata estava satisfeito após o jogo diante do time carioca, chegando a afirmar que teria encontrado a equipe ideal para melhorar o desempenho na competição.
Entretanto, no domingo à noite a bomba estourou no jacaré brasiliense. O técnico Ney da Mata tinha pedido demissão e aceitado o convite para comandar o Vila Nova-GO, que também disputa a série C. As especulações dão conta que o treinador não estaria aceitando interferências vindas das tribunas do estádio Serejão, onde pessoas forte do clube exigiam a escalação de determinados jogadores no time, ou tentavam interferir na escalação da equipe.
Ney da Mata, em entrevista ao Jornal de Brasília, declarou que: “Não tem nada a ver com salário. O que recebo agora no Vila é o mesmo que ganhava no Brasiliense. O que não concordei foi algumas coisas de logística no clube. Não vou citar nomes. Agora tenho de me preocupar com o Vila Nova”, disse o ex-técnico do Brasiliense.
O volante Tiago Gaúcho e o atacante Moisés, ambos indicados por Ney da Mata, ainda não se apresentaram ao Brasiliense. Rafael Ipuã, homem de confiança de Ney, disse que não sabe o motivo porque o treinador foi embora: “Não ficamos sabendo o que aconteceu. É estranho não encontrar mais o treinador aqui”, disse Ipuã.
O novo treinador do Brasiliense, Márcio Fernandes, chegou ao Distrito Federal e prepara a equipe para o confronto de sábado, 15:30 horas no estádio Bruno José Daniel, no ABC paulista, diante do Santo André. O novo comandante não contará com os volantes Andrade e Everton, além do meia Romarinho, todos suspensos. O atacante Jandson e o lateral esquerdo Elivelton estão de volta, após cumprirem punição. Os atletas dependem de liberação do departamento médico.

Colaboração: Sérgio Porto, Brasília/DF 
http://twitter.com/SERGIOPORTODF

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PÂMELLA SOUZA DISPUTARÁ SUL-AMERICANO NA COLÔMBIA
 
A judoca ararense Pâmella Souza, atleta do Projeto kimono de Ouro da Associação Marcos Mercadante de Judô, realiza nesta semana, treinamentos intensos visando as disputas do Campeonato Sul-Americano de Judô da classe Sub-20, que será realizado na cidade de Cali, na Colômbia, entre os dias 5 e 10 de setembro.
Pâmella carimbou seu passaporte após ficar com a prata na categoria –78 Kg, na seletiva nacional da Confederação Brasileira de Judô ocorrida em Goiânia-GO, em março deste ano, quando formou-se a seleção para a disputa deste torneio.
A judoca, que já defende a selecão desde 2011, tem em seu histórico a lgumas medalhas importantes, como recentemente o bronze em kiev, na Ucrânia, mas espera aumentar a coleção.
“Estou mergulhando de cabeça nos treinamentos, indo mesmo até próximo da exaustão para aprimorar as técnicas e, se Deus quiser, surpreender as adversárias lá” diz a atleta, exausta, ao término dos treinos da noite da última segunda-feira (03).


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Ciências Políticas na Escola-Mais uma disciplina?

Raquel Júnia - Escola Politécnica de Saúde
Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz)

PL propõe inclusão da matéria no currículo escolar. Para educadores, escola é lugar da política, mas não como disciplina

O projeto de lei 7746/2010 inclui no currículo obrigatório do ensino médio a disciplina ciências políticas. De autoria do deputado federal Ronaldo Caiado (DEM/GO), a proposta sugere que seja ensinado aos estudantes conteúdo técnico e não partidário, relacionado à história do voto no Brasil, atribuições dos cargos políticos, diferenças entre os poderes legislativo, executivo e judiciário, entre outros assuntos. O projeto alteraria a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), que já foi modificada recentemente para a inclusão das disciplinas obrigatórias de sociologia e filosofia.
De acordo com o site da Universidade de Brasília (Unb), que oferece um curso de graduação em Ciência Política, o estudo dessa área de conhecimento “envolve diversas disciplinas das ciências humanas, como História, Geografia, Filosofia e Antropologia”. Ainda segundo a universidade, “o cientista político é alguém que conhece profundamente a história dos processos políticos e tem habilidades para definir tendências e sugerir caminhos”. O deputado Ronaldo Caiado, ao propor que a disciplina seja obrigatória, argumenta que a mudança contribuiria para o aperfeiçoamento do processo democrático. “Os eleitores estarão mais capacitados para entenderem a realidade política à sua volta. Atualmente muitos eleitores votam sem saber a atribuição dos cargos políticos”, defende na justificativa do projeto de lei. O deputado completa: “É importante que o brasileiro saiba quais as atribuições de um governador, de um
deputado federal, pois se estes o representam, é imprescindível que se saiba em que dimensão da atuação política eles estão. Assim, o eleitor terá maior noção da realidade em que está inserido, o que o levaria a um maior discernimento para votar”.
Ao contrário do que pensa o deputado, o filósofo e professor-pesquisador da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz) Cláudio Gomes acredita que a filosofia e a sociologia são suficientes para trabalhar esses temas. “Para esse conteúdo técnico não precisaria de ciência política, a sociologia daria conta em um mês”, aposta. Cláudio considera também que não há mais espaço no ensino médio para mais uma disciplina. “Ficar entulhando o ensino médio com mais disciplinas a cada ano é um grande erro. Mas
não basta dizer que não há mais espaço: essas ideias partem sempre do princípio de que o conhecimento é apenas informação ”, afirma.
O professor da Faculdade de Educação da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) e também do Programa de Pósgraduação em Educação Profissional em Saúde da EPSJV/Fiocruz, Gaudêncio Frigotto, tem a mesma opinião. “Vamos inchando o currículo cada vez mais. Agora mesmo estava lendo no jornal uma reportagem que dizia que uma escola pública estava iniciando um projeto de educação financeira proposto pela CVM [Comissão de Valores Mobiliários], pelo Banco Central, pela Bovespa. Isso significa exatamente educar para novos acionistas. A história, a sociologia, a filosofia e outras disciplinas do ensino básico já dão um fundamento para entender o homem na sociedade e o homem dentro das relações sociais”, opina.
Para além da falta de espaço no currículo, Gaudêncio acredita também que há um equívoco na proposta do deputado de inclusão de ciências políticas no currículo do ensino médio. “Querer dar um curso de ciência política como técnica é um contra-senso em si. A política não é uma técnica, é uma relação social, de classes, uma arena de conflito numa sociedade de classes. A concepção que essa disciplina pretende passar sobre a política não é a única; é justamente a que busca alienar o estudante chegando à conclusão de que a
política é coisa de especialistas e técnicos”, critica.
Para Gaudêncio, uma escola que tem uma proposta pedagógica de formação a partir de uma leitura crítica do mundo pode garantir a discussão política até em disciplinas como a matemática. O educador ressalta que matérias como história, sociologia e filosofia são mais gerais e apresentam conteúdos que são fundamentais, ao contrário da ciência política com o viés técnico apresentado no projeto de lei.
 
TEXTO COMPLETO NESTE ENDEREÇO:

O problema é quem serão os professores. Serão isentos? Apartidários? Competentes?
Leônidas Loureiro
Saúde e Paz (91) 99856043

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